Samuel Úria tem um álbum novo, com canções que olham para o presente de forma desencantada e poética: “2000 A.D.” soma nove delas, de protesto, de vénia, de abertura do coração. “Venho de uma geração que protestava contra a PGA, uma causa legítima, mas que não se pode comparar às lutas estudantis de Maio de 68. Hoje, as lutas sociopolíticas – contra o racismo, contra as derivas da extrema-direita – tornaram-se palpáveis e incontornáveis”, afirma em longa entrevista