Dizem que, de tempos em tempos, a história revela surpresas inestimáveis para aqueles pesquisam nas páginas amareladas e nas prateleiras esquecidas das bibliotecas. Em uma tarde comum, o curador Robinson McClellan, da Morgan Library & Museum de Nova York, teve o que ele chamou de “encontro de uma vida”. Em meio a uma coleção variada que incluía cartões postais assinados por Picasso e cartas de Tchaikovsky e Brahms, McClellan parou ao abrir uma partitura que, sob o rótulo modesto de “Valse”, carregava o nome enigmático de Chopin.