Meu pai era crente. Pagava o dízimo religiosamente, mas sem confiar (talvez de modo inconsciente) que isso o faria receber as bênçãos do céu. Fato que, como bem sabemos (você — altaneiro leitor — e eu) não funciona. Já o pastor dono da igreja, astuto que era, começou a trabalhar o campo vagarosamente, semeando palavras aliciantes, e o rebanho de dizimistas foi crescendo, crescendo… O homem bamburrou com a burrice dos fiéis. Enfim enriqueceu muito. Muito. Ele morreu, mas os filhos prosseguem na...