E agora, José, que há tantos cegos? Entrincheirados nos semáforos fronteiriços de um mundo em branco, avançam com suas armas. Desconsolado, um Drummond de bronze enfrenta os tontos em Copacabana, que o atacam. Este não é um tempo bom para os poetas. Não mais o verso livre, o riso em riste, a leveza da esperança. Não mais o amigo baiano, que hoje descansa nos jardins da Casa do Rio Vermelho.
Também o bronze ali os guarda, ainda seus, Jorge e Zélia. No largo aberto em frente à praia, plasmada em Dois de Fevereiro...